sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Nocturna

 
 
CÁLICE
 
 
 
 
 
As matérias escangalhadas 
 

 
 
A casa do massacre
 
 
 
 
Soneto da separação
 
 
 
Ressurreição
 
 
 
História muda da asfixia da intimidade - fora, as trevas são tomadas como luz. 

I - Holocausto de Psique.
 
Redenção
II - Psique decepa suas mãos na boca esventrada de João, o Cordeiro, João, o amado do Senhor - o ventre dele é o cálice - (ela lembra o seu significado de São João da Cruz, símbolo inconfessado) - e o olhar da voz secretamente se abandona ao sangue para perder a pior carne e toda a carne e o ser inteiro ela dilui nas chamas do sangue dele, de João, o Cordeiro, e ela bebe o sangue dele - para ela o único vinho místico - e o Verbo renasce.
 
 
Psique assistida por espíritos invisíveis


De páscoa a páscoa, sem lábios para tragar o vinho ela, Psique, o toma. A salvação aprende-se.

 
 
 *********************************************************************************

Senhores desalmadores usando parábolas sem comparação: quem sois vós, quem sois vós?

Dais lições de moral com a própria consciência alheia, com os actos de contricção da consciência alheia.



 

Nota: algumas legendas deste blogue em síntese usam a fonte Cardo - para lembrança da minha caligrafia vindimada.